6 de setembro de 2012

algures,

encontrei isto algures. por acaso. e hoje, sarado, sorrio. 
é assim. de facto.

« há coisas que queremos que aconteçam. mas temos de aceitar. há coisas que não queremos saber. mas temos de aprender.
e as pessoas sem as quais não podemos viver. mas temos de deixar. »



precisamos de valetas para levarem as nossas mágoas. apodrecemos ao tentá-las empurrar. teimam não ir. malditas.
é quando aceitamos que nada volta, quando nos lembramos que as estrelas brilham para sempre e quando nos sentamos ao lado das feridas, com um sorriso, tratando-as que deixamos de andar zangados e, finalmente, entendemos. entendemos. entendemos que só se trilha o mesmo caminho uma vez, entendemos que vivemos a superar. e então, ao caminhar à luz dos pirilampos descobrimos que a noite também é dia e que são as lágrimas de satisfação que empurram as mágoas pela valeta abaixo. vitória(s).
vou levar o melhor, embrulhado num rolo debaixo do braço. para quando me sentar nos bancos daquele jardim, ler e perceber que a felicidade anda às voltas e voltas (no tempo) e que não perdi nada. nem deixei escapar. desfrutei quando tive de desfrutar e foi somente, só, a perfeição.
tenho em mim todos os sonhos do mundo. e guiado por eles conseguirei alcançar a outra ponta das estrelas. sei que há coisas que estão cosidas, apenas, sob a minha pele e, por isso, só eu as sei. só eu as posso reconhecer.

deixo escrito. deixo gravado.
2010